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Consultor alega que ele ganhou uma licitação
DA REPORTAGEM LOCAL
Em e-mail enviado à Folha, o consultor Luiz Antônio Melhado disse que sua
"empresa foi selecionada pela Finatec em 2002, após
processo licitatório".
"Prestei serviços de consultoria em gestão (assim como dezenas de outros consultores e empresas) para a
Finatec no projeto de implementação das subprefeituras
de São Paulo de abril de 2003
a dezembro de 2004", escreveu Melhado, afirmando que
não recebeu todo o pagamento pelos serviços.
O presidente municipal do
PT, José Américo, disse que
não vê problema no fato de
uma prestadora de serviço
terceirizada ter doado recursos para campanha da então
prefeita, Marta Suplicy.
"A doação é totalmente legal. Está registrada no TRE e
representa uma quantia
muito pequena das doações
recebidas pela prefeita, em
torno de 0,1%. Não vejo incompatibilidade", afirmou.
Américo disse ainda que
não vê problemas no fato de
a Finatec ter subcontratado
a empresa de um petista.
"Na nossa opinião, não teve nenhuma vinculação. Se o
contrato estiver correto e o
serviço foi prestado, não vejo
problema". Secretário de
Subprefeituras quando a Finatec foi contratada, o vereador petista Antônio Donato
também frisou a legalidade
da doação da Pro-sistemas à
sua campanha: "A doação foi
legal", declarou.
Melhado contou ter participado de um jantar de adesão à campanha de Donato.
Procurada, a assessoria da
ex-prefeita e hoje ministra
Marta Suplicy sugeriu que o
partido fosse procurado.
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