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FUNCIONALISMO
Decisão de Yeda provoca guerra judicial no RS
DA AGÊNCIA FOLHA
A retenção de parte dos
salários de servidores do
governo do Rio Grande do
Sul que ganham acima de
R$ 2.500 até 10 de abril deflagrou guerra judicial entre associações e sindicatos de funcionários atingidos pela medida de Yeda
Crusius (PSDB).
Com a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça favorável à Associação
dos Delegados de Polícia,
para que o Executivo pague na integralidade salários dos delegados até sexta-feira, os procuradores
do Estado também ingressaram ontem com ação.
Yeda deve recorrer hoje
ao Supremo Tribunal Federal na tentativa de reverter a liminar. Ela criticou a decisão da Justiça.
Disse que a liminar teve
"conteúdo ideológico" e
que o texto sugere que o
governo atrase parcela da
dívida com a União, de cerca de R$ 150 milhões, para
pagar os salários.
O contingenciamento
foi anunciado anteontem.
Com o teto, os servidores
do Executivo que recebem
acima do valor terão depositados os R$ 2.500 entre
os dias 28 e 30 de março e
o restante, em 10 de abril.
A Afisvec (Associação
dos Fiscais de Tributos Estaduais) também obteve
mandado de execução de
sentença contra a retenção de salários.
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