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Câmara também paga ajuda de custo a servidores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O pagamento de "ajuda de
custo" a servidores não é uma
exclusividade do Senado. Na
Câmara os funcionários também recebem parte do 14º e 15º
salários que os deputados ganham ao final e início de cada
ano. O pagamento é previsto no
Ato 41, de 29 de agosto de 1996,
assinado pelo então presidente
Luis Eduardo Magalhães (na
época era do PFL-BA).
Por meio da assessoria de imprensa, a Câmara negou pagar
"diferença de teto", mas admitiu que os servidores efetivos
comissionados recebem de
acordo com a remuneração do
congressista. Ou seja, quando o
deputado recebe mais, o servidor também se beneficia.
A Casa se recusou a passar os
valores referentes aos meses
em que os deputados recebem
um salário a mais. A Folha esperou os dados por três dias.
A Folha teve acesso ao contracheque de um servidor efetivo da Casa que comprova o
pagamento da "diferença de teto". Enquanto no mês de fevereiro o funcionário recebeu
R$ 8.256,05 de representação
mensal, em março o valor foi a
metade, de R$ 4.128,02.
Informado sobre o teor da
reportagem, o primeiro-secretário da Casa, Rafael Guerra
(PSDB-MG), não ligou de volta.
Ontem a Folha revelou que o
Senado paga "diferença de teto" para seus servidores. Em
dezembro foram gastos R$ 55,4
milhões com o pagamento adicional a 9.512 servidores e, em
fevereiro, R$ 27,69 milhões.
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