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Itamar apóia convenção do PMDB em 13 de maio
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Pré-candidato à Presidência, o
ex-presidente Itamar Franco
(MG) disse ontem esperar que o
PMDB resolva no próximo dia 13
o "imbróglio" de ter candidato
próprio ao Planalto. Se não tiver,
Itamar disse que, a partir dessa
data, fará "outras conjecturas".
Entre elas, apurou a Folha, está a
disputa ao Senado, com o apoio
do governador tucano Aécio Neves (MG) -que avaliava antes de
se lançar ao Planalto.
Ele criticou o presidente do
Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que nesta semana declarou que Itamar usa a
pré-candidatura como trampolim para o Senado e que a sua intenção seria uma "brincadeira".
Itamar reafirmou sua intenção.
"Sou definitivamente pré-candidato. É meu objetivo, sem volta.
Só se o partido impedir a candidatura." O ex-presidente lamentou a
declaração do senador e disse que
Renan, aliado de Lula e contrário
à candidatura própria do PMDB,
deveria ter "só um pouquinho de
gratidão". Sem explicar, acrescentou: "Em mais de 16 anos no Congresso, nunca vi uma presidência
[da Casa] tão pobre".
O ex-governador Anthony Garotinho (RJ), também pré-candidato, combate a convenção do dia
13 e defende apenas a oficial, de
junho. A data foi escolhida pelo
grupo governista, mas Itamar
concordou. "Sou favorável. O
PMDB precisa resolver quanto
mais rápido possível esse imbróglio que está de ter ou não candidatura à Presidência."
Até o dia 13, o ex-presidente
confirmou que viajará pelo país.
Disse não saber o que move parte
do partido a não querer candidatura própria. Itamar disse que, como está em disputa interna, por
razões "éticas" não comenta as
doações suspeitas recebidas por
Garotinho.
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