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SISTEMA FINANCEIRO
Jader admite que não assinem testemunhos
Ex-sócios repetirão
estratégia de Lopes
LUIZ ANTÔNIO RYFF
da Sucursal do Rio
CLÁUDIA TREVISAN
enviada especial a Brasília
Os sócios da
Macrométrica
Sistemas e da
Macrométrica
Pesquisas Econômicas que forem convocados
pelos senadores
da CPI dos Bancos foram orientados por seu advogado a ir à CPI,
mas não assinar o compromisso de
falar a verdade.
Advogado das duas empresas,
Manuel Messias Peixinho classificou de ""brilhante" a estratégia
adotada pelo ex-presidente do
Banco Central Francisco Lopes de
se recusar a assinar o termo de
compromisso no depoimento.
""Vou aconselhar (os clientes) a
se manifestarem da mesma forma.
Vão ficar em silêncio, como prevê
o direito constitucional", informa
ele, salientando que, assim, em vez
de ""20 milhões de juízes" (sua estimativa da audiência do depoimento), haverá apenas um, caso sejam
chamados pelo Ministério Público.
O senador Jader Barbalho
(PMDB-PA), propositor da CPI,
afirmou ontem que os irmãos Bragança não precisarão assinar o termo de compromisso pelo qual as
testemunhas se comprometem a
dizer a verdade, mas que terão de
depor. Na prática, isso significa
que eles deporão na condição de
acusados. Segundo Jader, prestarão depoimento e o documento será assinado por testemunhas.
O presidente interino da CPI dos
Bancos, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), afirmou que, caso se neguem a depor, os irmãos
Bragança serão buscados "sob vara". A mesma expressão foi usada
pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). A Macrométrica Sistemas e a Macrométrica Pesquisas Econômicas têm cinco sócios: Araci e Bruno Pugliese (mulher e enteado de Lopes), Fábio Miguel Lyrio, Luiz Fernando Souza
Maia e Estevão Kopschitz. Peixinho, contudo, afirma que nenhum
deles foi comunicado formalmente
da decisão da CPI. Os outros três
sócios do grupo afetados são Sérgio Luiz Bragança, Augusto de
Alencar e Ronnie Lins de Almeida.
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