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RUMO ÀS ELEIÇÕES
Serra "fica querendo atacar, em vez de se defender", diz ele
Ciro cobra explicações de tucano
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Afirmando que nunca se envolveu com "máfia" e que os tucanos
ligados a José Serra atacam quando deveriam se explicar, o pré-candidato do PPS à Presidência
da República, Ciro Gomes, cobrou ontem do presidenciável do
PSDB respostas às acusações que
envolveriam pessoas ligadas a
Serra na década passada.
De acordo com reportagem da
revista "IstoÉ", Vladimir Rioli,
ex-sócio de Serra em uma empresa de consultoria, e Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro do
tucano na campanha para o Senado, estariam envolvidos em um
suposto repatriamento de US$ 3
milhões sem origem declarada
que esteve em um paraíso fiscal.
No sábado passado, o coordenador-geral da campanha de Serra, o tucano mineiro Pimenta da
Veiga, acusou Ciro de estar por
trás das denúncias. Em entrevista
à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte,
Ciro disse que a afirmação de Pimenta é uma "inverdade que não
guarda a menor coerência".
"A questão básica é bem simples. São três perguntas para serem respondidas: se Serra era sócio de Rioli; se as operações de fato aconteceram; e se elas ocorreram em parceria com Ricardo
Sérgio", disse Ciro.
"Ao invés de se defenderem,
que é o que se impõe, eles, que fizeram os dossiês contra Roseana
[Sarney, ex-governadora do Maranhão e ex-presidenciável] (...),
agora ficam querendo, ao invés de
se defender, de se explicar, atacar
pessoas honradas que não querem saber disso, porque nunca
me envolvi com máfia".
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