São Paulo, quinta-feira, 28 de maio de 2009

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CÂMARA

Sem apoio da base, discussão de reforma política é enterrada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O plenário da Câmara não votou ontem o requerimento de urgência para análise do projeto da reforma política, que tinha sido acordado na semana passada. Com isso, o financiamento público de campanha e a votação em lista fechada (em que o eleitor vota no partido e não no candidato) não serão analisados neste momento pela Casa.
Os principais partidos de oposição ao presidente Lula criticaram a quebra do acordo para votar ontem o requerimento, que foi assinado apenas por DEM, PSDB e PPS. Pressionados pelas pequenas e médias legendas -PP, PTB e PR-, as siglas da base resolveram não apoiar o documento, que não conseguiu as assinaturas suficientes para ir ao plenário.
Diante de mais um fracasso da reforma política, deputados falam agora da possibilidade de votar a emenda, de autoria do deputado José Genoino (PT-SP), que propõe a instituição de um congresso revisor. Ele seria feito apenas em 2011, com a função de modificar pontos do sistema político-eleitoral.
O texto que deveria ter sido apreciado ontem estava sob responsabilidade de Ibsen Pinheiro (PMDB-RS).


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