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Pitta contesta relação com banco
CLÁUDIA TREVISAN
da Reportagem Local
A assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo divulgou documento ontem para contestar a
insinuação do relator da CPI dos
Precatórios, senador Roberto Requião (PMDB-PR), de que depósito de R$ 3.300 na conta da primeira-dama Nicéa Pitta teria relação
com cheque no mesmo valor emitido pelo Banco Maxi-Divisa.
A assessoria divulgou cópia de
um DOC (Documento de Crédito)
que mostra que a própria Nicéa
depositou, no dia 13 de setembro,
R$ 3.300 na conta 12.009-8, que
mantém no Unibanco.
O documento foi fornecido pelo
Unibanco a pedido de Nicéa, mulher do prefeito Celso Pitta (PPB).
"Esse é mais um fato que demonstra os ardis, distorções e a
manipulação de dados parciais e
incorretos que alimentam o espírito de perseguição de alguns políticos", disse o prefeito.
Na última terça-feira, Requião
anunciou que pediria ao BC (Banco Central) o rastreamento da movimentação bancária da primeira-dama paulistana.
A decisão foi motivada pela informação de que Nicéa recebeu
depósitos em sua conta do Unibanco no total de R$ 101,3 mil entre julho e dezembro de 1996.
Requião apontou a existência de
uma "coincidência": no mesmo
dia em que a conta de Nicéa recebeu R$ 3.300, houve um saque no
mesmo valor em conta do Maxi-Divisa.
O banco é uma das instituições
financeiras acusadas de operações
irregulares com títulos públicos
que estão sendo investigadas pela
CPI dos Precatórios.
Bloqueio
Pitta deve recorrer apenas na
próxima semana contra a decisão
judicial que determinou o bloqueio dos seus bens. A informação
foi dada ontem pelo advogado do
prefeito, Francisco Assis Toledo.
"Ainda estamos fazendo o levantamento da jurisprudência para fundamentar o recurso", disse.
Ontem, Pitta disse que confia na
Justiça e que espera a suspensão da
indisponibilidade de seus bens.
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