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OUTRO LADO
Empresa diz respeitar lei
da Reportagem Local
Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a Tejofran
informou que o despacho do
Tribunal de Justiça sobre pedido de liminar suspendendo o
bloqueio de bens é uma "justificativa dos motivos que levaram a empresa a fazer contratos emergenciais com a Dersa".
"Os contratos de emergência
foram feitos dentro da lei", informou a assessoria. Segundo a
Tejofran, o tribunal disse em
seu despacho que as medidas
adotadas contra as empresas
são "excessivas e trazem sérios
prejuízos econômicos".
De acordo com a Tejofran, o
tribunal entendeu que a decisão anterior sobre as empresas
que fizeram os contratos com a
Dersa gerava a "paralisação
dos serviços públicos, acarretando grave lesão à segurança e
à economia pública".
A Folha não conseguiu falar
com o ex-presidente da Dersa
Fernando Carrazedo, responsável pela assinatura de contratos na gestão Covas.
A assessoria de imprensa da
estatal disse que ia pedir para
ele ligar para o jornal, o que
não ocorreu. A Folha também
não localizou Antônio Marco
Meira Ribeiro, ex-presidente
da Dersa no governo Fleury.
A assessoria de imprensa do
governador Mário Covas não
respondeu a telefonemas feitos
pelo jornal para falar sobre o
assunto às 17h e 18h20.
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