São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

outro lado

Decisão cabia à diretoria da BrT, diz Opportunity

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de imprensa do banco Opportunity disse na última sexta-feira, por e-mail, que "a contratação de escritórios de advocacia é uma decisão do dia-a-dia das companhias e de responsabilidade de sua diretoria". Na época da contratação, a BrT era presidida por Carla Cico, da confiança do banqueiro Daniel Dantas.
A assessoria foi acionada para comentar o pagamento ao escritório de advocacia Menezes & Vieira com a contrapartida de que ele apoiasse ação do deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF).
A assessoria do Opportunity fez ainda referência a reportagem publicada em 2005 pela Folha. Intitulada "Deputado do PFL "clona" ação a favor do Opportunity", a reportagem mostrou que a representação de Alberto Fraga ao TCU (Tribunal de Contas da União), pela suspensão do acordo entre os fundos de pensão e o Citigroup, tinha trechos de um texto do advogado Luis Octavio da Motta Veiga.
De acordo com o banco, "na ocasião, Luis Octavio Motta Veiga, que era presidente do Conselho de Administração da BrT, respondeu à Folha sobre a suspeita de clonagem e esclareceu a representação do acordo "put'". Segundo o texto publicado em 2005, Motta Veiga disse que conversou muito com Alberto Fraga sobre o acordo entre os fundos e o Citigroup e que passou o seu texto ao seu advogado, Walter Costa Porto.
O escritório Menezes & Vieira foi procurado, por telefone, várias vezes desde a última quarta-feira, mas não houve retorno ao pedido de entrevista. (RV)


Texto Anterior: Valor inicial de contrato era de R$ 3,5 milhões
Próximo Texto: Rio Grande do Sul: Em meio a crise, Yeda empossa novo secretário de Segurança
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.