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Calafrio faz tucano tomar bênção
DA REPORTAGEM LOCAL
Revelada a superstição sentimental de levar na carteira, desde
1976, um bilhete do pai aconselhando calma e serenidade, outras
crenças e manias do governador
reeleito Geraldo Alckmin (PSDB)
são confidenciadas somente aos
amigos íntimos.
Um tucano próximo ao governador contou que, em 2000, na
véspera da votação do segundo
turno para a Prefeitura de São
Paulo- quando Alckmin perdeu
a disputa por apenas 7.691 votos
para a prefeita Marta Suplicy
(PT)-, estava previsto que ele
iria à missa do padre Marcelo
Rossi. Não conseguiu, por conta
da agenda apertada.
Alckmin, católico praticante, ficou preocupado por algum tempo com a "influência divina" em
sua derrota pelo fato de não ter
conseguido ir à missa na véspera
da eleição à prefeitura.
Anteontem, quando fez sua última caminhada de campanha,
entrou na igreja de Nossa Senhora
do Rosário, na zona oeste de São
Paulo. Disse ter feito um pedido.
Segundo um amigo do governador, quando anteontem Alckmin
mudou sua agenda, cancelando a
missa do padre Marcelo para
acompanhar o presidenciável José Serra (PSDB) numa carreata, o
governador sentiu calafrios.
Comentou com o amigo: "Espero que não se repita". A assessoria, rapidamente, teve a idéia de
repetir a bênção do cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Cláudio
Hummes, realizada também no
primeiro turno.
(LA)
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