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Governador quer 'limpar' Estado
da Agência Folha, em Maceió
O governador Manoel Gomes de
Barros (PTB) afirmou ontem que
vai "limpar Alagoas do crime organizado". Ele disse que está sendo
ameaçado de morte, mas não vai
"esmorecer".
Ele disse que as presenças do ministro Iris Rezende (Justiça) e do
diretor da Polícia Federal, Vicente
Chelotti, reforçaram a tese de que
o combate ao crime organizado
"não tem volta". Os dois estiveram anteontem em Alagoas.
Barros, que é pré-candidato à
reeleição, tenta apagar o estigma
de ter sido vice do ex-governador
Divaldo Suruagy (PMDB).
Suruagy sempre afirmou, até na
publicidade oficial, que fazia um
governo a quatro mãos com o amigo e vice-governador.
Barros assinou atos considerados lesivos no caso da emissão de
títulos para pagamento de dívidas
judiciais (precatórios), que foi investigado por uma CPI do Senado
e acabou resultando na renúncia
de Suruagy.
Apoio
A exoneração do secretário da
Segurança, general José Siqueira
Silva, foi uma demonstração de
que o governador conta com o
apoio do Palácio do Planalto.
Isso porque Siqueira Silva havia
sido indicado pelo governo federal
com o objetivo de fazer uma "limpeza" na polícia.
Agora, Barros nomeou um delegado de sua confiança para o cargo, representando o retorno do
controle da Secretaria de Segurança ao governador.
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