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SOMBRA NO PLANALTO
Assessor de Dirceu deve sair da Casa Civil
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O assessor especial da Casa Civil Marcelo Sereno deve deixar o
ministério para trabalhar na campanha do deputado federal Jorge
Bittar (PT) à Prefeitura do Rio.
O antropólogo Luiz Eduardo
Soares, ex-secretário nacional de
Segurança Pública, afirmou anteontem que avisou a Sereno, entre outros petistas, em 2002, sobre um suposto esquema de cobrança
de propina de bingos pelo então
presidente da Loterj e ex-assessor
da Casa Civil Waldomiro Diniz.
Segundo Bittar, ele e Sereno
conversaram sobre a possibilidade de o assessor da Casa Civil trabalhar na coordenação da campanha para a Prefeitura do Rio em
dezembro. O deputado negou, no
entanto, que tenha tratado do assunto nos últimos dias.
"Havia possibilidade, ele é do
Rio, é um quadro político importante, mas ainda não está confirmada. Ele comentou a hipótese de
vir para o Rio em dezembro e disse que ia conversar com o [ministro José] Dirceu", disse Bittar. Sereno foi secretário-geral do gabinete executivo da ex-governadora do Rio Benedita da Silva (PT).
Oficialmente, sua saída da Casa
Civil faria parte da reestruturação
por que passa a pasta, mas a motivação seria poupar Dirceu de
mais desgastes envolvendo assessores. A Folha tentou ouvir Sereno ontem, que não quis falar.
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