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PF apura envolvimento do Pactual
DA SUCURSAL DO RIO
A Polícia Federal instaurou ontem inquérito para apurar as denúncias encaminhadas pelo Ministério Público Federal sobre o
suposto esquema de venda de informações privilegiadas ao banco
Pactual por dirigentes do BC.
A origem da denúncia é a edição
da semana retrasada da "Veja",
que trazia o número da suposta
conta da empresa Pactual Overseas Bank and Trust Limited de
onde sairia o pagamento ao ex-presidente do BC Chico Lopes.
Lopes já veio várias vezes a público refutar a acusação. Seu advogado, João Mestieri, afirmou
ontem, novamente, que "a denúncia é matéria requentada".
"Essa conta no exterior é uma
coisa louca. O denuncismo pode
atingir qualquer pessoa sobre
qualquer fato. Não há nada de
concreto", afirmou.
Por causa da conta bancária no
exterior e da informação de que
haveria fitas com gravações ilegais que comprovariam a existência do esquema, os procuradores
da República encarregados da denúncia sobre o caso Marka/FonteCindam pediram novas investigações paralelas, que vão se somar a várias outras já em curso.
Eles também pediram à juíza da
6ª Vara Federal do Rio, Ana Paula
Vieira de Carvalho, a quebra do
sigilo da conta no exterior. Uma
vez autorizada, a quebra do sigilo
tem que chegar à Justiça dos EUA
por carta rogatória, o que é feito
por vias diplomáticas.
Até ontem, não havia informações sobre se essa autorização já
foi dada pela juíza. O banco Pactual não se pronunciou.
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