|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MP abre dois inquéritos sobre IRB
ELVIRA LOBATO
DA SUCURSAL DO RIO
O procurador-geral de Justiça
do Estado do Rio, Marfan Vieira,
mandou abrir inquéritos policial
e civil para apurar supostas irregularidades cometidas por ex-dirigentes do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) suspeitos de integrar um esquema de arrecadação de dinheiro para partidos políticos, em especial o PTB e o PP,
que os apadrinhavam na estatal.
Os inquéritos vão partir dos indícios de tráfico de influência e de
improbidade administrativa
apontadas pela sindicância criada
pelo próprio IRB. O coordenador
das promotorias de investigação
penal do Ministério Público estadual, Rubens Vianna, qualificou
de ""muito grave" o acordo judicial que levou a companhia de seguros Aliança da Bahia a pagar indenização de R$ 15 milhões à
Companhia de Fiação e Tecidos
Guaratinguetá, de São Paulo, cujo
contrato de seguro havia expirado
em outubro de 2003. O acordo foi
firmado na Justiça, em dezembro
do ano passado.
A sindicância do IRB responsabilizou os então diretores Carlos
Murilo Barbosa Lima -indicado
pelo senador Edison Lobão (PFL-MA)- e Luiz Appolonio Neto,
sobrinho do deputado Delfim
Netto (PP-SP) pelos acordos.
Outro lado
O advogado da Companhia de
Fiação e Tecidos Guaratinguetá,
Warley Pimentel, contestou as irregularidades apontadas pela Comissão de Sindicância do IRB e
pelo Ministério Público estadual.
Pimentel disse que houve um
incêndio nas fábrica, em 2003, e a
seguradora recusou-se, em princípio, a pagar a indenização.
A Guaratinguetá, segundo ele,
entrou com medida cautelar na
Justiça, a seguradora reconheceu
o direito do cliente e o pagamento
foi feito em três parcelas.
Texto Anterior: Ministério Público pede acareação à CPI Próximo Texto: Pinga-fogo: Heloísa Helena bate boca com petista Índice
|