DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de 13 dias de indefinição, o Conselho de Ética do Senado abriu ontem processos de cassação contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MS) e Magno Malta (PL-ES), acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
Há dificuldades, no entanto, para encontrar senadores dispostos a assumir a relatoria dos processos. Cabe ao relator pedir ou não a cassação dos acusados. O senador Paulo Octávio (PFL-DF), indicado para relatar o caso de Serys, ainda não decidiu se aceitará a tarefa. O presidente do conselho, João Alberto Souza (PMDB-MA), havia remanejado os relatores já indicados para acomodar Paulo Octávio. Ele não aceitou relatar o caso de Magno Malta, de quem seria amigo.
Assim, o senador Demóstenes Torres (PFL-GO), que estava com o caso de Serys, passou a relatar o de Malta. O senador Jefferson Péres (PDT-AM) foi mantido na já assumida relatoria do processo contra Suassuna.
João Alberto acredita ser possível concluir os processos até o fim de setembro.


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