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MAKING OF
Agenda cheia não indispõe petista
DA REDAÇÃO
No final da manhã de quarta-feira, quase todos pareciam
mais cansados que Marta Suplicy no QG de campanha situado na Vila Mariana. A prefeita vinha de entrevistas a duas
emissoras de rádio quando recebeu a Folha para pouco mais
de uma hora de conversa.
Daí seguiria para o Parque do
Gato, ex-favela à beira do Tamanduateí urbanizada em sua
gestão. Depois viriam o almoço, também de campanha, e
outro lote de "agendas de rua".
Apesar da maratona e da desvantagem nas pesquisas, Marta
estava bem disposta e muito
bem composta. Nada que lembrasse o choro no comício do
sábado anterior, por ela atribuído às palavras do prefeito
de Aracaju, Marcelo Déda. Outros creditaram as lágrimas à
entrevista-tiroteio da namorada de Eduardo Suplicy.
A prefeita nega relação entre
as duas coisas, mas não fala sobre o episódio.
Em guarda, parece decidida a
não abrir novos flancos para
adversários, tucanos ou não.
Diz que, com campanha e tudo,
dorme de seis a sete horas por
noite assim que põe a cabeça
no travesseiro.
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