DA REPORTAGEM LOCAL

Edsom Ortega, indicado pela campanha de José Serra para falar sobre política social, diz que o PSDB dará continuidade aos programas sociais, mas que haverá mudanças no planejamento, na gestão e na relação entre a prefeitura, o Estado e as ONGs. Leia trechos da entrevista. (MB)
 

Folha - As propostas do PSDB parecem muito similares às da política social já existente? Haverá continuidade?
Edsom Ortega - A nossa diferença é o planejamento e a gestão integrada com o Estado e com as ONGs, fazendo atender mais pessoas do que são atendidas hoje

Folha - A prefeitura criou editais e padrões para parcerias. Incluir todas as instituições não levará à perda do padrão de qualidade?
Ortega - O que mudaria é o estabelecimento de regras de transição para a municipalização. Para permitir que quem não está na rede [as entidades que hoje não recebem verbas] possa estar.

Folha - Mas e o padrão de atendimento?
Ortega - Por isso nós falamos em regra de transição e também de cursos e esquemas de capacitação para permitir que as entidades se adaptem a ele.

Folha - Quanto é preciso investir na rede de atendimento?
Ortega - Não temos o detalhe das informações. Mas as insuficiências são conhecidas em moradores de rua, crianças ou idosos. As entidades noticiam que há insuficiência grande no atendimento. A quantidade dos déficits vamos saber quando tivermos conhecimento das demandas.

Folha - Um dos problemas hoje é a conclusão do processo de municipalização. Como concluí-lo?
Ortega - Fazendo o processo de transição que eu já mencionei. Analisando os custos e promovendo a transição, com a prefeitura complementando o que o Estado oferece. Vamos definir os tipos de serviço, a natureza de cada público exige profissionais e equipamentos mais ou menos sofisticados, dependendo do caso.


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