São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Juros lá e cá
Wall Street saltou 10% pela "esperança de um corte
na taxa de juros do Fed", o banco central americano,
segundo a manchete on-line do "New York Times".
Aqui, a Bovespa saltou 13%, mas foi porque Wall
Street subiu, segundo o Valor Online.
Como Wolf e o "New York Times", este em editorial, o jornalista defende o "recolamento entre emergentes e o Ocidente", inclusive política monetária. Argumenta que é para não perder a "classe média" que surgiu por aqui. ALCA, O RETORNO Duas semanas depois de um artigo do senador Chris Dodd, em defesa de maior aproximação com Lula e até com Raúl Castro, o "Miami Herald" deu novo texto, de uma acadêmica, em defesa do aumento no "vínculo EUA-Brasil". Mas agora se fala em ampliar "o livro comércio bilateral", talvez formando com outros "parceiros de livre comércio" toda uma "área de livre comércio". BRASIL & CUBA Reuters, Ansa e outras, no topo das buscas de notícias em espanhol, diziam ontem que Lula vai convidar Raúl Castro para a cúpula latino-americana, em dois meses. Seria a primeira viagem do novo "mandatário cubano". Mas a atenção maior, por ora, é com a "possível reunião" de Lula e Fidel -e um acordo de Petrobras e Cupetróleo, para explorar as grandes reservas cubanas no mar. PERDE-E-GANHA A queda-de-braço sobre quem venceu e quem perdeu na eleição municipal foi parar na cobertura estatal chinesa, ontem. O site da emissora CCTV noticiou que o "partido governista", o PT, "fracassou em capturar a prefeitura no centro financeiro de São Paulo". Mas a agência Xinhua despachou que as eleições "reforçaram o poder do atual governo", com o crescimento do PT, do PMDB e do PSB. E ressaltando Eduardo Paes no Rio. O FIM
O editor do mesmo "NYT", em discurso postado pelo "New York Observer" com eco nos sites de mídia, afirmou a "confiança no futuro" do jornal, louvou a "fidelidade dos assinantes" e os rendimentos recentes em papel. SEM EQUILÍBRIO O site Politico trazia ontem manchete sobre o suposto enviesamento na cobertura da eleição americana. Diz o Projeto pela Excelência no Jornalismo que John McCain enfrenta quatro vezes mais notícias negativas do que positivas. Por outra parte, o republicano vai mal e não retratar isso seria buscar um "equilíbrio artificial". SEM SUSPENSE Mas é nas redes e nos canais de notícias que o problema se amplia, a ponto de o "NYT" questionar que âncoras estão a um passo de afirmar que "acabou". Obama é tratado como "altamente favorito" nesta eleição, com "liderança quase insuperável". Mais uma vez, o outro lado diz que é na própria realidade eleitoral que falta "suspense". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Raúl Castro deve vir ao Brasil para cúpula Índice |
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