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Estilo e poder de análise política são destacados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
O senador e ex-presidente
José Sarney (PMDB-AP),
que conheceu Luiz Alberto
Bahia quando ele ainda trabalhava no "Jornal do Brasil", disse ontem em Brasília
que "ele pertencia a uma das
gerações mais brilhantes que
fizeram a transição entre o
jornalismo do passado e o da
modernidade".
"Era um homem de grande talento e deu uma contribuição importante à história
do jornalismo contemporâneo, sobretudo por suas virtudes profissionais e morais", acrescentou Sarney.
O jornalista Alberto Dines,
que foi editor-chefe do "Jornal do Brasil" entre 1962 e
1973, afirma que Bahia, editorialista daquele diário entre 1963 e 1964 (e que mais
tarde, nos anos 70, voltaria
ao "JB"), "foi uma daquelas
vozes com uma retórica
muito bonita, que deu importância aos editoriais do
jornal". "Ele representou
uma época. Tinha um estilo
retórico que não chamaria "à
antiga", já que gosto disso,
um estilo retórico retumbante", afirmou Dines.
Para o presidente da ABI
(Associação Brasileira de
Imprensa), Maurício Azêdo,
Bahia "foi um jornalista destacado, autor de artigos marcantes e com uma competência muito grande nas
análises políticas".
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