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RUMO A 2002
Ato é marcado por manifestação de apoio
Garotinho assina filiação no PSB e começa a articular candidatura
LUIZ ANTÔNIO RYFF
DA SUCURSAL DO RIO
O governador Anthony Garotinho, 40, assinou ontem sua filiação no PSB já articulando a sua
candidatura à Presidência da República. Com Garotinho, entraram ontem no PSB fluminense 3
deputados federais, 14 estaduais,
36 prefeitos, 115 vereadores e 11
secretários estaduais -a maioria
vinda do PDT.
Hoje de manhã, Garotinho reúne a bancada de deputados estaduais do PSB para discutir a eleição para a mesa diretora da Assembléia Legislativa do Estado.
Sua principal preocupação é colocar a deputada Graça Matos,
que também ingressou no PSB,
na primeira vice-presidência da
Alerj para que ela assuma o cargo
de governador nos últimos meses
do mandato. A eleição da mesa
ocorre no dia 1º.
"É o próprio governador quem
está articulando isso. É o desejo
pessoal dele. Ele quer uma pessoa
de confiança que fique no lugar
quando ele se desincompatibilizar. Vou ser o estepe do governador", afirmou Graça.
A aposta de Garotinho é que a
senadora Benedita da Silva (PT),
que é vice-governadora, e o deputado Sérgio Cabral (PMDB), que
deve manter a presidência da
Alerj, tentem renovar seus mandatos em 2002. Para isso, eles não
podem assumir o cargo de governador no período eleitoral.
Pela legislação eleitoral, se Garotinho fosse concorrer à reeleição, não precisaria se desincompatibilizar do cargo e se preocupar com quem vai substituí-lo.
Ontem, contudo, outras manifestações de articulações em prol
de uma candidatura de Garotinho
à Presidência foram dadas no ato
de filiação na Uerj (Universidade
Federal do Rio de Janeiro).
O governador do Rio subiu no
palco do auditório da Uerj ao som
de uma música que dizia "Garotinho, é o amigo da gente. Garotinho, eu quero ver presidente".
Enquanto as lideranças políticas discursavam para uma platéia
de cerca de 2.000 pessoas, militantes distribuíam um panfleto assinado pelo "Movimento Garotinho Presidente", organizado pelo
subsecretário estadual de Governo, Beto Matos.
Após o ato, ao ser questionado
sobre essa possibilidade, o governador do Rio desconversou. "É
muito cedo para discutir esse assunto. A hora é de fazer um programa, não de tratar de nomes.
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