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Tucano e sindicato vão à
Justiça contra campanha
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O sindicato nacional de professores universitários (Andes) protocolou ontem uma ação popular
na Justiça Federal pedindo a interrupção da propaganda do governo sobre a reforma da Previdência. A entidade é filiada à
CUT, braço sindical do PT. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) também entrou ontem na
Justiça com ação popular pedindo
a proibição da veiculação.
Segundo o presidente da Andes,
Luiz Carlos Gonçalves Lucas, 56, o
déficit de R$ 36 milhões nas contas da Previdência em 2001, apontado na propaganda, é "produzido artificialmente". Ele diz que o
governo não repassa as contribuições sociais para a Previdência, o
que produz o rombo. Segundo a
lei em vigor, a arrecadação gerada
com contribuições sociais deve financiar a seguridade social. A verba é repassada para a Previdência,
saúde e assistência social.
A ação popular se baseia nos
motivos da comunicação oficial
do governo. Segundo Lucas, os
recursos da União deveriam ser
usados em iniciativas "inequivocamente de utilidade pública". Ele
diz que, como há diversas visões
sobre a reforma, não haveria justificativa para a campanha, que
apresenta só um ponto de vista.
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