DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

Em nota divulgada no final da tarde de ontem pelo governo de Mato Grosso, o secretário estadual interino de Meio Ambiente, Salatiel Araújo, disse que irá analisar se existe "algum tipo de falha" na tramitação de processos referentes à exploração florestal. "Vamos evitar que existam as mesmas brechas nos fluxos de documentos e [ver] se há controles que necessitam serem melhorados, para que esses erros não se repitam", disse Araújo.
Na mesma nota, o presidente do Indea, Décio Coutinho, anunciou que os oito servidores citados na investigação da Polícia Federal terão de responder a processo administrativo. Segundo ele, são 120 os servidores que atuam na expedição de certificados de identificação de madeira.
"Se houve quebra, certamente foi de ordem pessoal. A fiscalização é feita em regime de plantões 24 horas por dia. Existe ainda um rodízio dos servidores por todo o Estado, evitando o vício de contato com os transportadores", disse.
O secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Diógenes Curado -delegado da PF licenciado-, disse que as corregedorias das polícias Civil e Militar acompanharão o processo para verificar a suposta participação de policiais da delegacia do Meio Ambiente no esquema. "Já solicitamos uma cópia do processo e foi aberto um processo administrativo para apurar o envolvimento dos policiais", afirmou Curado.
Também em nota, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Clarindo Ferreira da Silva, disse ter determinado a abertura de processos administrativos disciplinares para a apurar a suspeita de envolvimento de 11 policiais da corporação. A reportagem não conseguiu falar com Silvana Moura Valente.


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