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RUMO A 98
Partido quer colaborar, diz Lembo
Para Covas, aliança
com PFL é 'possível'
EDMILSON ZANETTI
em São José do Rio Preto
Pouco mais de um ano após
romper a aliança com o PFL (Partido da Frente Liberal), o governador de São Paulo, Mário Covas
(PSDB), admitiu buscar o apoio do
partido para sua reeleição em 98.
"Eleição é um instante em que
todos os partidos querem ter candidato, mas acho possível, viável",
disse, referindo-se à possibilidade
de aliar-se ao PFL.
A declaração foi feita no sábado,
em Nova Granada (475 km a noroeste de São Paulo), durante assinatura de convênios de saúde com
31 municípios.
O PFL apoiou a candidatura de
Covas ao governo paulista em 94,
mas foi afastado da administração
em maio do ano passado após a
aliança do partido com Celso Pitta,
do PPB, na eleição para a Prefeitura de São Paulo.
A tentativa de reaproximação
acontece no momento em que o
PFL define seu rumo em 98.
Oficialmente, o partido diz que
quer ter candidato próprio -o senador Romeu Tuma ou o vice-prefeito de São Paulo, Régis de Oliveira. Mas tem mantido contatos com
Paulo Maluf (PPB), provável candidato ao governo paulista.
'Soluços de diálogo'
O presidente do PFL em São Paulo, Cláudio Lembo, qualificou como "positiva" a declaração do governador Mário Covas. "Antes
havia isolamento, o que não é bom
na política", afirmou.
"É a primeira demonstração pública de que o governador Mário
Covas quer conversar. Mas não
podem ser soluços de diálogo e sim
um diálogo contínuo", afirmou o
presidente do PFL paulista.
Segundo ele, o ex-prefeito Paulo
Maluf tem dialogado com mais
frequência com o PFL.
"O PFL é um partido com visão
administrativa e nossa índole é de
colaborar. Estamos abertos, sem
soberba nem humildade, para dialogar. Covas só tem a ganhar se
conversar conosco", diz.
Colaborou a Reportagem Local
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