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TRE do Paraná vai decidir se mantém aliança PSDB-PMDB, anulada por Tasso
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A aliança PMDB-PSDB ao
governo do Paraná ainda depende da Justiça Eleitoral. O
TRE (Tribunal Regional Eleitoral) vai julgar se uma resolução
do presidente nacional tucano,
Tasso Jereissati, que anula a
coligação, tem poder para se sobrepor ao resultado da convenção estadual do PSDB. A dobradinha Requião-Hermas passou
na convenção do partido por
205 votos a 200.
Há um acordo entre a cúpula
nacional, o conselho político da
campanha de Geraldo Alckmin
e o PSDB do Paraná para que, se
a convenção for reconhecida no
TRE, a polêmica acaba sem recurso ao TSE, para não prejudicar nenhum candidato.
Na hipótese de o TRE reconhecer o ato de Jereissati, o
PMDB vai ser obrigado a lançar
uma chapa pura e o PSDB fica
livre para apoiar o senador Osmar Dias (PDT). O tucano Euclides Scalco, que foi secretário-geral da Presidência da República e diretor-geral da Itaipu no governo FHC, é atualmente o coordenador político
da campanha de Osmar.
O conselho político do principal adversário de Requião
conta ainda com o ex-governador Jaime Lerner, hoje no PSB,
Flávio Martinez, presidente do
PTB, e deputados do PP.
O vice da chapa de Requião,
Hermas Brandão, diz que qualquer que seja a decisão do TRE,
vai apanhar a dobradinha ""em
intensa campanha pelo Estado". O comitê de Requião divulgou na sexta-feira um manifesto de apoio à reeleição assinado
por 313 dos 399 prefeitos de
municípios do Paraná, independentemente do partido.
Para tentar neutralizar a alegação de Jereissati, de que a
aliança contraria o interesse
nacional do partido, o PMDB
fez constar na ata de sua convenção, registrada no TRE, o
compromisso de fazer campanha para Alckmin a presidente.
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