São Paulo, domingo, 30 de julho de 2006

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TRE do Paraná vai decidir se mantém aliança PSDB-PMDB, anulada por Tasso

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A aliança PMDB-PSDB ao governo do Paraná ainda depende da Justiça Eleitoral. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) vai julgar se uma resolução do presidente nacional tucano, Tasso Jereissati, que anula a coligação, tem poder para se sobrepor ao resultado da convenção estadual do PSDB. A dobradinha Requião-Hermas passou na convenção do partido por 205 votos a 200.
Há um acordo entre a cúpula nacional, o conselho político da campanha de Geraldo Alckmin e o PSDB do Paraná para que, se a convenção for reconhecida no TRE, a polêmica acaba sem recurso ao TSE, para não prejudicar nenhum candidato.
Na hipótese de o TRE reconhecer o ato de Jereissati, o PMDB vai ser obrigado a lançar uma chapa pura e o PSDB fica livre para apoiar o senador Osmar Dias (PDT). O tucano Euclides Scalco, que foi secretário-geral da Presidência da República e diretor-geral da Itaipu no governo FHC, é atualmente o coordenador político da campanha de Osmar.
O conselho político do principal adversário de Requião conta ainda com o ex-governador Jaime Lerner, hoje no PSB, Flávio Martinez, presidente do PTB, e deputados do PP.
O vice da chapa de Requião, Hermas Brandão, diz que qualquer que seja a decisão do TRE, vai apanhar a dobradinha ""em intensa campanha pelo Estado". O comitê de Requião divulgou na sexta-feira um manifesto de apoio à reeleição assinado por 313 dos 399 prefeitos de municípios do Paraná, independentemente do partido.
Para tentar neutralizar a alegação de Jereissati, de que a aliança contraria o interesse nacional do partido, o PMDB fez constar na ata de sua convenção, registrada no TRE, o compromisso de fazer campanha para Alckmin a presidente.


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