São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2008

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PROPAGANDA

TSE estuda mudar campanha em rádio e TV após reclamações

ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estuda mudanças na veiculação da campanha de rádio e televisão por um voto consciente que mostra as dificuldades em se viver com um problema durante quatro anos. Por sugestão de eleitores e até de candidatos, o tribunal decidiu, por exemplo, restringir o horário de veiculação de uma das peças.
Depois de ser alertado por mães de que crianças estavam tentando copiar um dos personagens que vive atormentado com uma abelha dentro do ouvido, o tribunal determinou que esse esquete seja veiculado apenas à noite. Por e-mail, uma mãe alertou que o filho de dois anos tentava colocar mel dentro do ouvido, assim como o personagem que tenta "alimentar" o inseto que há quatro anos o acompanha. Como esse é um dos esquetes que faz mais sucesso, o tribunal optou por não tirá-lo do ar.
Outra alteração que vem sendo estudada é não veicular em Porto Alegre (RS) a campanha que mostra uma mulher andando em círculos toda vez que ela está com pressa. Um dos cenários que aparecem é a escadaria da prefeitura da capital gaúcha.
O prefeito José Fogaça (PMDB), candidato à reeleição, encaminhou ao TSE uma reclamação formal para que a propaganda não seja veiculada no município porque pode prejudicá-lo eleitoralmente. O TSE concordou com a reclamação, mas ainda estuda como retirar a peça do ar só no município.
Há ainda o caso de um candidato homônimo a um dos personagens que disse estar sendo prejudicado porque seu adversário o está vinculando à peça. Nesse caso, entretanto, o tribunal entendeu que não há razão para mudar a propaganda.
Para o TSE, o fato de a campanha ter dado tanta repercussão é positivo porque demonstra que ela está chamando a atenção. Segundo a W/Brasil, que fez a campanha, houve "uma ou duas reclamações em uma propaganda vista por milhões de pessoas diariamente".


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