São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2008

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outro lado

Para defesa, prisão tem fim político

DA SUCURSAL DO RIO

Os advogados de Carminha e Luciano Guimarães negaram as suspeitas da PF de que eles, junto com mais 20 pessoas, ameaçaram moradores de Campo Grande (zona oeste do Rio) ou que façam parte de algum grupo paramilitar.
Para o advogado Esio Lopes, a polícia está sendo usada por políticos interessados no eleitorado de Campo Grande. "São 50 mil votos que estão em jogo. É uma disputa interessante que vale muito prestígio para que outros abocanhem os votos". Ele se refere à quantidade de votos recebida em 2006 pelo deputado Natalino Guimarães, tio de Carminha, também preso.
O advogado negou que um emissário de sua cliente tenha tentado matar um administrador do Condomínio do Parque dos Eucaliptos, que negou espaço para a construção de um centro social da candidata, como afirma a PF.
Lopes disse que não tentará impedir a transferência de Carminha para Catanduvas (PR). Ele também negou que a campanha dela seja financiada por meio de extorsão a revendedores de gás.
O advogado de Luciano, Flávio Fernandes, disse que as acusações contra o ex-PM são "factóides". "Ele e a família estão sendo perseguidos".
(IN)



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