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OUTRO LADO
"Maluf não tem conta no exterior"
DA REPORTAGEM LOCAL
Em nota, o assessor do ex-prefeito Paulo Maluf (PP), Adilson
Laranjeira, acusa a reportagem de
"novamente se negar a exibir os
documentos que diz estar com ela
e que envolveriam Paulo Maluf e
sua família. Obriga, assim, que a
parte ofendida só tome conhecimento dos papéis no dia seguinte,
através do jornal". Laranjeira disse que a repórter contraria o Manual de Redação da Folha, que assegura amplo direito de defesa às
pessoas envolvidas nas matérias
que publica. "Depreende-se, ante
isso, que esse documento em poder da repórter foi obtido então,
sabe-se de que maneira criminosa, provavelmente com a cumplicidade, ilegal também, do promotor Sílvio Marques."
"O que contraria a meritíssima
juíza da 4ª Vara da Fazenda Pública, Renata Okida, onde está o processo que tenta envolver Maluf
com contas inexistentes no exterior, que exarou nos autos, página
11, judiciosamente, dia 22 de outubro de 2004, o seguinte despacho: "Por fim, observo que o processo deve tramitar sob segrede
Justiça em virtude de determinados documentos que o instruem,
os quais foram obtidos por meio
de quebra de sigilos bancário e fiscal, em ações cautelares antecedentes de seqüestro e exibição de
documentos, bem como por
aqueles encaminhados a este juízo em virtude da Cooperação Jurídica Internacional instituída
com o Brasil. Tarje-se o feito"."
"Paulo Maluf não tem e nunca
teve conta no exterior", completou o assessor, que disse que irá
processar a repórter.
A assessoria da Norberto Odebrecht disse que o grupo emite títulos no mercado internacional
por meio de corretoras ou de bancos estrangeiros e que não há controle dos compradores. Isso é feito
pela corretora, não pelo grupo,
que está mais preocupado com a
venda e resgate dos valores. Com
relação à acusação de que a obra
foi superfaturada, a assessoria
disse que isso "não procede".
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