São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2006

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Eleito pelo PT, deputado vai preso de novo

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO00 HORIZONTE

Um dia após deixar a prisão da Polícia Federal, Juvenil Alves, deputado federal eleito pelo PT-MG e advogado tributarista, voltou a ser preso ontem com mais oito advogados que trabalham para ele, acusados de coagir testemunhas. Além disso, enfrenta agora acusação de crime eleitoral, o que pode impedir sua diplomação pela Justiça Eleitoral.
Preso na semana passada sob acusação de "montar e executar" um esquema para blindar patrimônio de empresas devedoras de tributos que somam ao menos R$ 1 bilhão, as buscas da PF nos seus escritórios encontraram documentos relativos à sua campanha eleitoral.
Ontem, o Ministério Público disse que o órgão ajuizou representação contra o petista por crime eleitoral, após os documentos apreendidos na semana passada terem sido analisados pela corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral.
Entre as supostas irregularidades estão captação de doações "sem a emissão de recibo eleitoral, sem trânsito pela conta bancária específica (...) e acobertadas com recibos de serviços que jamais foram prestados".
Renato Moreira, um dos advogados de Juvenil e coordenador da campanha eleitoral do deputado eleito, negou ontem a existência de caixa dois, conforme acusou o Ministério Público Eleitoral. "Claro que não [houve]", disse. "Afirmo de antemão que a prestação de contas dele é perfeita no período de campanha" (PAULO PEIXOTO)


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