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Eleito pelo PT, deputado vai preso de novo
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO00
HORIZONTE
Um dia após deixar a
prisão da Polícia Federal,
Juvenil Alves, deputado
federal eleito pelo PT-MG
e advogado tributarista,
voltou a ser preso ontem
com mais oito advogados
que trabalham para ele,
acusados de coagir testemunhas. Além disso, enfrenta agora acusação de
crime eleitoral, o que pode
impedir sua diplomação
pela Justiça Eleitoral.
Preso na semana passada sob acusação de "montar e executar" um esquema para blindar patrimônio de empresas devedoras de tributos que somam
ao menos R$ 1 bilhão, as
buscas da PF nos seus escritórios encontraram documentos relativos à sua
campanha eleitoral.
Ontem, o Ministério Público disse que o órgão
ajuizou representação
contra o petista por crime
eleitoral, após os documentos apreendidos na
semana passada terem sido analisados pela corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral.
Entre as supostas irregularidades estão captação de doações "sem a
emissão de recibo eleitoral, sem trânsito pela conta bancária específica (...) e
acobertadas com recibos
de serviços que jamais foram prestados".
Renato Moreira, um dos
advogados de Juvenil e
coordenador da campanha eleitoral do deputado
eleito, negou ontem a existência de caixa dois, conforme acusou o Ministério
Público Eleitoral. "Claro
que não [houve]", disse.
"Afirmo de antemão que a
prestação de contas dele é
perfeita no período de
campanha"
(PAULO PEIXOTO)
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