São Paulo, sábado, 31 de janeiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Operação de fiscalização era rotina na região

DO ENVIADO ESPECIAL A UNAÍ

Os três fiscais que foram mortos em Minas estavam prestes a lavrar multa de grande valor em uma propriedade rural em Natalândia (MG), segundo apurou a Folha. Eles chegaram a Unaí na tarde de segunda-feira para uma operação de rotina: percorrer as fazendas da região que, nesta época do ano, contratam pessoal para a safra de feijão.
Por volta das 18h, deram entrada no hotel Unaí. Das outras vezes, só o motorista, Ailton Pereira de Oliveira, ficou hospedado ali. Oliveira ocupou um quarto, João Batista Soares Lage e Erastótenes de Almeida Gonçalves dividiram outro, e o terceiro quarto ficou para Nelson José da Silva.
Na terça, deixaram o hotel antes das 7h e foram até Natalândia, onde passaram o dia. Ontem, a Polícia Federal refez o caminho dos fiscais em Natalândia em busca de pistas. Chegaram de volta ao hotel às 17h30. Cerca de duas horas depois, perguntaram por um bom lugar para jantar. Na quarta, levantaram cedo, tomaram café e deixaram o hotel para a fiscalização. A PF estima que tenham levado cerca de 40 minutos até o local em que foram mortos.


Texto Anterior: Fazendeiro faz ofensa a fiscais
Próximo Texto: Fiscal morto relatou ameaça de "tiro na testa"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.