DA REPORTAGEM LOCAL

O presidenciável do PPS, Ciro Gomes, está no limite da margem de erro para assumir a liderança da sucessão presidencial contra Luiz Inácio Lula da Silva, se o segundo turno fosse disputado hoje. Ciro obteria 48% dos votos contra 44% de Lula.
Como a margem de erro é de dois pontos, o candidato do PPS pode ter entre 46% e 50%, e o petista entre 42% e 46%. Estatisticamente, são pequenas as chances de Ciro estar em seu ponto mínimo e Lula em seu ponto máximo.
Na disputa do segundo turno contra Lula, Ciro cresceu quatro pontos, e o petista perdeu três. Em maio passado, Lula batia Ciro por 54% a 36%.
No início do mês de julho, estava em empate técnico (47% a 44%), só que Lula aparecia numericamente à frente no Datafolha.

Ciro x Serra
Se o adversário do segundo turno fosse o tucano José Serra, Ciro venceria hoje o tucano por 20 pontos de diferença (52% a 32%), aumentando em cinco pontos a distância que havia entre os dois 25 dias atrás.
Na disputa de segundo turno entre Lula e Serra, o petista venceria por 50% a 40%, ambos repetindo o mesmo percentual que obtinham em 4 e 5 de julho.
Caso Lula e Anthony Garotinho (PSB) chegassem ao segundo turno, a vitória seria do petista 51% a 35%, também repetindo o mesmo percentual da pesquisa passada.
No hipotético confronto entre Serra e Garotinho no segundo turno, o tucano venceria por 47% a 32%.

Nova eleição
As simulações eleitorais para o segundo turno são normalmente consideradas as mais voláteis.
Primeiro por suas características. Há uma nova campanha em que dois candidatos possuem tempo igual na televisão e constroem um novo arco de alianças, no qual pesam os apoios conquistados de nomes que disputaram o primeiro turno.
Além disso, quando um candidato ganha pontos, o outro perde, a menos que esses votos venham do percentual de indecisos. Assim, as distâncias entre dois candidatos são reduzidas mais facilmente.



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