São Paulo, quarta-feira, 31 de julho de 2002

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MULTIMÍDIA

Clarín de Buenos Aires

Voto feminino pode definir pleito no Brasil

ARGENTINA - A mulher brasileira acaba de ser "redescoberta" pelos publicitários das campanhas desta quarta eleição geral no Brasil depois do governo militar.
O voto feminino, segundo os dados de 2000, superou em 1,3 milhão o masculino. Este ano, com 115 milhões de cidadãos votando, representa 51% do total. Mais que suficiente para fazer a balança pender por um dos candidatos no segundo turno.
O comitê de campanha de Ciro Gomes resolveu colocar em primeiro plano a atriz Patrícia Pillar, projetando-a como uma espécie de Evita brasileira. A estratégia fez o candidato de centro-direita subir 13 pontos em algumas semanas e passar para o segundo lugar com 26% das intenções de voto.
Os publicitários de Lula, que lidera com 34% dos votos, querem incluir duas mulheres na campanha. A que mais votos leva ao candidato é a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. A governadora do Rio, Benedita da Silva (candidata à reeleição) é o outro baluarte.
O forte enfoque na mulher surgiu quando Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão, começou a subir nas pesquisas no início do ano. Outro exemplo é a vice de José Serra, Rita Camata, escolhida para dar encanto ao amargo candidato do governo.



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