|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MULTIMÍDIA
Clarín de Buenos Aires
Voto feminino pode definir pleito no Brasil
ARGENTINA - A mulher brasileira
acaba de ser "redescoberta" pelos
publicitários das campanhas desta quarta eleição geral no Brasil
depois do governo militar.
O voto feminino, segundo os
dados de 2000, superou em 1,3
milhão o masculino. Este ano,
com 115 milhões de cidadãos votando, representa 51% do total.
Mais que suficiente para fazer a
balança pender por um dos candidatos no segundo turno.
O comitê de campanha de Ciro
Gomes resolveu colocar em primeiro plano a atriz Patrícia Pillar,
projetando-a como uma espécie
de Evita brasileira. A estratégia fez
o candidato de centro-direita subir 13 pontos em algumas semanas e passar para o segundo lugar
com 26% das intenções de voto.
Os publicitários de Lula, que lidera com 34% dos votos, querem
incluir duas mulheres na campanha. A que mais votos leva ao candidato é a prefeita de São Paulo,
Marta Suplicy. A governadora do
Rio, Benedita da Silva (candidata
à reeleição) é o outro baluarte.
O forte enfoque na mulher surgiu quando Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão, começou a subir nas pesquisas no
início do ano. Outro exemplo é a
vice de José Serra, Rita Camata,
escolhida para dar encanto ao
amargo candidato do governo.
Texto Anterior: Avaliação do governo FHC é a pior do ano Próximo Texto: Pesquisa: No Ibope, Ciro se mantém isolado em 2º com 25%; Lula tem 34% Índice
|