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Departamento
vai procurar
repatriar bens
IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo quer agilizar a
repatriação de bens e recursos obtidos por meio de atividades criminosas, em especial os localizados na Suíça e em paraísos fiscais. Em
duas semanas, uma equipe
do Ministério da Justiça vai à
Suíça para tentar concluir
um acordo de cooperação.
O documento vem sendo
discutido pelos dois países
desde o início do ano. O advogado Antenor Madruga,
33, tomou posse ontem como diretor do Departamento de Recuperação de Ativos
para atuar como representante do Brasil em acordos
desse tipo. O departamento
foi criado pelo ministro da
Justiça, Márcio Thomaz Bastos: "O Brasil está atrasado.
Temos vários órgãos, mas
não temos uma articulação".
O novo diretor e a secretária nacional de Justiça, Cláudia Chagas, querem fechar o
texto do acordo no dia 12 de
agosto. Esse é o primeiro
passo formal para que depósitos ou imóveis sem comprovação da regularidade da
origem naquele país possam
ser recuperados pelo Brasil.
"Vamos trabalhar com
metas. Não é possível ter um
departamento de recuperação de ativos se não dissermos que daqui a um ano,
por exemplo, teremos recuperado tantos milhões de
reais ou tivermos tantas condenações", disse Madruga.
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