São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 2006 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Cenas
Por volta das 18h, entrou "breaking news" na BBC,
na CNN e na Fox News com a suspensão dos ataques. Seguindo a cobertura, primeiro o britânico Tony Blair e depois o americano George W. Bush falaram em tom diverso dos dias anteriores -até a suspensão.
CORAÇÕES E MENTES Paralelamente às cenas do Líbano, firmou-se a idéia de que, no dizer da Fox News, "o Hizbollah está conseguindo todo o apoio" na luta por "corações e mentes". Destacada pelo "NYT" na sexta, sob o título "Onda de opinião árabe se volta para apoiar Hizbollah", a notícia ecoou no "WP", ontem, sob o título "Muitos árabes aplaudem Hizbollah". INÍCIO DE PROCESSO Em meio à guerra, o site do "Financial Times" trazia como submanchete "EUA e Brasil ressuscitam a esperança de um acordo comercial". A enviada americana, Susan Schwab, saiu dizendo que a reunião com Celso Amorim foi "o início de um processo que temos esperança que outros também vão apoiar". Já o chanceler disse ser "possível, mas não vai cair do céu". De quebra, hoje no mesmo "FT", o comissário europeu, Peter Mandelson, defende a "volta à mesa de negociação". TIO SAM No "Observer", a explicação do tom amigável dos EUA, sob o título "Tio Sam pode encarar reação comercial global". Para o prestigioso jornal, "o país está cada vez mais vulnerável a boicotes comerciais, com os emergentes culpando-o pelo colapso de Doha": - Aliás, para os emergentes, o colapso é só mais uma razão para odiar Tio Sam. Noutro texto, o título "Para Bush, acordo justo é fazer o que os fazendeiros querem". BANANAS O conservador Alvaro Vargas Llosa, no "Washington Post", se pergunta se o Mercosul ficou louco, no título "Has Mercosur gone Bananas?". As razões seriam o apoio à candidatura da Venezuela a um assento temporário no Conselho de Segurança e o acordo assinado com Cuba. O PETRÓLEO DE CUBA Mas os EUA, ouvidos sobre o acordo do Mercosul com Cuba, não se opuseram, pelo que noticiou a BBC Brasil. A explicação pode estar na longa reportagem da agência Associated Press, reproduzida nos sites de "Wall Street Journal" e "WP ontem, "A descoberta de petróleo em Cuba quebrará o embargo?". Um "coro crescente de especialistas" diz que o embargo tem que cair, porque "as recentes e consideráveis descobertas na plataforma norte de Cuba já chamaram a atenção de empresas de China, Espanha, Venezuela e Brasil". O Congresso dos EUA, aliás, já tem um projeto isentando suas petrolíferas do embargo. CANAL LIVRE O site de mídia Comunique se destaca a estréia do comentarista Franklin Martins, saída da Globo, hoje no "Canal Livre Eleições", da Band. A VELHA SENHORA E o site Observatório da Imprensa destaca a "censura na "Revista do Brasil'", ordenada pelo TSE. Na manchete, "A velha senhora está vivíssima". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Estados: Folha vai promover sabatinas com candidatos a governador Próximo Texto: Entrevista da 2ª/Stuart Gottlieb: Para estudioso, Hizbollah é o mais difícil de derrotar Índice |
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