São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 2006

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Professor segue linha conservadora

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE NOVA YORK

Estudioso de grupos terroristas e insurgentes, Stuart Gottlieb é professor da Universidade Columbia, em Nova York, onde dá aulas de "terrorismo e contraterrorismo" e "armas de destruição em massa" e tem a reputação de ser um dos principais especialistas nos EUA de um tema que passou a ter maior destaque nos Estados Unidos especialmente após o 11 de Setembro.
Suas opiniões refletem uma visão mais conservadora, compartilhada pelo colunista do diário "Haaretz" Zeev Schiff e por outros especialistas no assunto em Israel e nos EUA, como outro professor da Columbia, Reid Sawyer, que também dirige o Centro de Combate ao Terrorismo do Exército Americano. Parte da mídia do país, especialmente o diário "The Wall Street Journal" e as quatro principais redes de TV (ABC, NBC, CBS e Fox), seguem a mesma linha.
Apesar dessa visão conservadora, Gottlieb está longe de ser um radical, dos que colocam o Hizbollah como uma ameaça a todo o Ocidente. Para ele, o grupo é estritamente antiisraelense e em parte antiamericano.
Sua visão de que a ação militar era a única saída difere da expressada pela analista libanesa Amal Saad Ghorayeb, principal autoridade sobre o Hizbollah no mundo árabe e professora da Universidade Libanesa Americana. Para ela, as ações de Israel em nada servirão para combater o Hizbollah; ao contrário, deve radicalizá-lo e torná-lo ainda mais forte. Além disso, afirma, grupos que se opunham ao Hizbollah hoje se tornaram antiisraelense.
(GC)


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