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Professor segue linha conservadora
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE NOVA YORK
Estudioso de grupos terroristas e insurgentes,
Stuart Gottlieb é professor
da Universidade Columbia, em Nova York, onde
dá aulas de "terrorismo e
contraterrorismo" e "armas de destruição em
massa" e tem a reputação
de ser um dos principais
especialistas nos EUA de
um tema que passou a ter
maior destaque nos Estados Unidos especialmente
após o 11 de Setembro.
Suas opiniões refletem
uma visão mais conservadora, compartilhada pelo
colunista do diário "Haaretz" Zeev Schiff e por outros especialistas no assunto em Israel e nos
EUA, como outro professor da Columbia, Reid
Sawyer, que também dirige o Centro de Combate ao
Terrorismo do Exército
Americano. Parte da mídia
do país, especialmente o
diário "The Wall Street
Journal" e as quatro principais redes de TV (ABC,
NBC, CBS e Fox), seguem
a mesma linha.
Apesar dessa visão conservadora, Gottlieb está
longe de ser um radical,
dos que colocam o Hizbollah como uma ameaça a
todo o Ocidente. Para ele,
o grupo é estritamente antiisraelense e em parte antiamericano.
Sua visão de que a ação
militar era a única saída
difere da expressada pela
analista libanesa Amal
Saad Ghorayeb, principal
autoridade sobre o Hizbollah no mundo árabe e
professora da Universidade Libanesa Americana.
Para ela, as ações de Israel
em nada servirão para
combater o Hizbollah; ao
contrário, deve radicalizá-lo e torná-lo ainda mais
forte. Além disso, afirma,
grupos que se opunham ao
Hizbollah hoje se tornaram antiisraelense.
(GC)
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