Campinas, Sábado, 5 de junho de 1999

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Ônibus ameaça parar por corte de benefício

free-lance para a Folha Campinas

Os 4.100 motoristas e cobradores de ônibus de Campinas não receberam os dois meses de vale-refeição atrasados e prometem paralisar os ônibus a partir da 0h de segunda-feira.
As empresas alegaram que não têm condições de pagar benefícios como o vale-refeição devido à queda do número de passagens comercializadas mensalmente.
Segundo a Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), de 1995 para cá o número de passagens vendidas caiu de 13 milhões por mês para 8,5 milhões a cada 30 dias.
Na quarta-feira passada, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) votou o dissídio da categoria concedendo 3,88% de reajuste ao salário e ao vale-refeição.
O presidente da Transurc, Armando Damaceno, afirmou que as empresas devem demitir mais funcionários nos próximos dias.
Amanhã vence o aviso prévio de 270 condutores e cobradores demitidos em 6 de maio passado.
Ontem os diretores da Transurc não foram encontrados para comentar o não-pagamento do benefício. Os empresários esperam cassar na Justiça os reajustes obtidos pela categoria.



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