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ADMINISTRAÇÃO
Prefeito não tem profissional para manutenção
Machado diz que prefeitura foi esvaziada e fica sem obra
DA FOLHA CAMPINAS
O prefeito de Piracicaba (80 km
de Campinas), José Machado
(PT), afirmou ontem que a administração foi "esvaziada" nos últimos anos e as medidas emergenciais na área de obras estão inviabilizadas.
Machado não divulgou números e afirmou não tê-los, mas disse que o principal problema encontrado nesta primeira semana
de governo foi a falta de recursos
humanos para os serviços de
obra. Faltam pedreiros, eletricistas, capinadores e outros.
"Não sabemos ainda de quantas
pessoas precisamos, mas a operação tapa-buracos, por exemplo,
está inviabilizada, pois existe apenas uma equipe na prefeitura para realizar o serviço na cidade",
disse Machado.
A operação tapa-buracos em todo município foi uma das medidas anunciadas como prioridade
por Machado quando assumiu a
prefeitura.
Piracicaba tem atualmente 328
mil habitantes, segundo o Censo
2000. A prefeitura tem 4.907 servidores, sendo 685 inativos e 126 comissionados.
"Nosso maior problema talvez
não seja a falta de dinheiro para
pagar os salários, mas sim manter
os limites impostos pela lei para
os gastos com a folha de pagamento", disse Machado.
O prefeito disse que a administração está dentro do limite imposto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que é de, no máximo, 54% com a folha.
No entanto a prefeitura vai fazer
emergencialmente contratos terceirizados para a realização de
serviços de reparo e manutenção
da cidade, o que vai aumentar esse percentual.
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