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ECONOMIA
Categoria e empresa não chegaram a um acordo sobre participação
Funcionário da Daimler faz greve
DA FOLHA CAMPINAS
Pelo menos 80% dos 600 funcionários da DaimlerChrysler
-antiga Mercedes-Benz do Brasil- entraram em greve na manhã de ontem, em Campinas.
A categoria e a empresa não
chegaram a um acordo sobre o
valor da PLR (Participação nos
Lucros e Resultados).
A DaimlerChrysler propôs o pagamento máximo de R$ 1.600.
A proposta foi rejeitada em assembléia, no último dia 4, mas a
empresa manteve o valor na reunião com a categoria anteontem.
Os funcionários de Campinas
exigem que o valor seja o mesmo
estabelecido na unidade de São
Bernardo do Campo -R$ 2.062.
"Queremos a condição de igualdade", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, João Leite.
De acordo com o sindicato, todo o setor de produção da unidade de Campinas está paralisado.
Os funcionários permanecem
no interior da fábrica, mas não
executam suas funções.
Haverá uma reunião entre a categoria e a empresa hoje, às 9h.
A unidade da DaimlerChrysler
em Campinas é a central de distribuição de peças para o Brasil e outros países.
Além disso, a unidade do interior produz as peças e componentes para os caminhões e ônibus
que são montados no ABC.
Outro lado
A DaimlerChrysler informou
ontem, por meio de sua assessoria, que "estranhou" a paralisação
da unidade de Campinas porque
"as negociações ainda não estão
encerradas".
Segundo a assessoria, o valor da
PLR varia porque "cada unidade
tem parâmetros que obedecem
características regionais".
A assessoria informou que a
empresa "ainda não tem como estimar" o prejuízo da paralisação
dos funcionários.
A empresa também não informou se a produção da unidade de
São Bernardo foi prejudicada.
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