LUCIANO CALAFIORI
free-lance para a Folha Campinas

A ANP (Agência Nacional de Petróleo), o Procon e o Ministério Público vão começar a investigar na próxima semana a suposta formação de cartel em 60 postos de combustíveis de Americana (28 km de Campinas).
A investigação vai começar com uma fiscalização de preços de combustíveis nos pontos-de-venda. A suspeita surgiu depois que a Câmara Municipal denunciou a possibilidade da formação de cartel entre os postos de combustíveis para controlar os preços praticados pelos comerciantes.
A denúncia foi feita pelo vereador Reinaldo Chiconi (PSDB). De acordo com ele, os comerciantes começaram a praticar preços similares no final de fevereiro passado. Antes do final de fevereiro, segundo o vereador, os postos faziam promoções.
Os representantes de cada órgão se reuniram ontem em Americana para combinar como será feita a fiscalização.
Atualmente, o preço da gasolina é de R$ 0,90 por litro, segundo a Câmara, nos postos da cidade.
De acordo com a assessoria da ANP, serão fiscalizados os preços dos últimos três meses, com o objetivo de verificar quais comerciantes praticaram preços iguais.

Outro lado
A Arcam (Associação dos Revendedores de Combustíveis de Americana) nega que tenha combinado com os proprietários de postos a comercialização de álcool e gasolina com o mesmo preço.
A entidade informou que há distribuidores que vendem o produto mais barato para incentivar a concorrência.



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