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EDUCAÇÃO
Alunos vão ao Procon contra universidade
Procuradoria dá prazo para a PUC-Campinas explicar demissões
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
A PUC-Campinas (Pontifícia
Universidade Católica) tem dez
dias, contados a partir de ontem,
para expor o motivo das 110 demissões que aconteceram em janeiro deste ano.
A decisão foi tomada pela Procuradoria Regional do Trabalho
da 15ª Região de Campinas depois
que o Sinpro (Sindicato de Professores de Campinas e Região) e
a Apropucc (Associação dos Professores da PUC-Campinas)
questionaram as demissões na
Justiça.
"Não aceitamos que a PUC faça
isso com os professores. A universidade precisa explicar os motivos
das demissões", afirmou a presidente do Sinpro, Maria Clotilde
Lemos.
A universidade informou ontem, por meio de sua assessoria
de imprensa, que as demissões fazem parte de um processo normal
que acontece todos os anos.
Segundo a PUC, a maioria dos
demitidos é professor contratado
temporariamente para substituir
outros, que se licenciam para elaborar trabalhos finais de pós-graduação.
A PUC alega que parte dos demitidos é professor que teve de
sair por causa da LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que prevê alterações curriculares.
Ao mesmo tempo que demite
professores que saíram por mudanças de currículo, a PUC declara estar contratando.
O DCE (Diretório Central Estudantil) também exige uma explicação da universidade.
O diretório entrou com uma reclamação no Procon (Fundação
de Proteção e Defesa do Consumidor) anteontem.
(ADEMAR MARTINS FERREIRA)
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