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ELEIÇÕES
Das 30 maiores cidades, apenas oito não vão ter candidatos à reeleição neste ano; Campinas está entre elas
Reeleição atrai 22 prefeitos da região
CRISTINA CAMARGO
DA FOLHA CAMPINAS
Pelo menos 22 entre 30 prefeitos
das maiores cidades da região de
Campinas vão disputar a reeleição no primeiro ano em que a
possibilidade será colocada em
prática para os municípios.
Entre os que não vão concorrer
ao segundo mandato consecutivo
está Francisco Amaral (PPB), de
Campinas, a maior cidade da região, com 624 mil eleitores.
Já os prefeitos de Jundiaí, Miguel Haddad (PSDB), e de Piracicaba, Humberto de Campos
(PSDB), decidiram tentar novamente se eleger para o cargo.
Jundiaí tem 221 mil eleitores e
Piracicaba, 204 mil.
Entre os prefeitos que optaram
por coligações que envolvem vários partidos está o de Indaiatuba,
Reinaldo Nogueira (PDT). Ele vai
disputar a reeleição apoiado por
uma megacoligação.
Além do PDT, a coligação
"União por Indaiatuba" é formada por PTB, PSDB, PSB, PAN,
PRTP, PPS, PGT, PRP, PT do B,
PSDC, PSC, PPB e PFL.
Não é a única coligação que reúne partidos de ideologias diferentes. O prefeito de Mogi Guaçu,
Walter Caveanha (PTB), é candidato à reeleição numa coligação
que tem desde o PPB, de Paulo
Maluf, ao PC do B, passando pelo
PSDB, PFL, PDT e Prona.
Em Vinhedo, o prefeito Milton
Serafim (PSDB) disputa o segundo mandato consecutivo com o
apoio do PT. Nas esferas federal e
estadual, PSDB e PT são adversários políticos.
Fora de campanha
Decisões pessoais, desgaste político e posição contrária à reeleição motivam os prefeitos que optaram por ficar fora da disputa.
Chico Amaral, por exemplo, é
alvo de uma Comissão Processante na Câmara Municipal, que está
suspensa por liminar.
A administração de Chico é
considerada "ruim ou péssima"
por 76% dos eleitores de Campinas entrevistados pelo Datafolha.
Aos 78 anos e no segundo mandato na prefeitura, ele decidiu não
disputar a reeleição.
A idade e o fato de estar no terceiro mandato fizeram com que o
prefeito de Amparo, Carlos Piffer
(PPB), 72, também decidisse ficar
fora da campanha eleitoral.
"É hora de dedicar mais tempo
à família", disse quando anunciou
que não seria candidato.
Motivos familiares também inspiraram a decisão do prefeito de
Paulínia, Adélsio Vedovello
(PTB), que desistiu da reeleição.
Em Itatiba, o prefeito Adilson
Franco Penteado (PTB) decidiu
não disputar a reeleição ao mesmo tempo em que anunciou contenção de gastos. A crise financeira teria sido um dos motivos da
decisão. O prefeito de Itu, Leonel
Salvador (PMDB), não disputa
por ser contra a reeleição.
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