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O índice FEC (Frequência Equivalente de Interrupção no Fornecimento de Energia Elétrica por Consumidor) da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) cresceu 8,17% no ano passado em comparação com 1997.
Os dados foram divulgados ontem pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Campinas.
Em 98, ocorreram em média 7,15 interrupções no fornecimento de energia elétrica aos 2,5 milhões de consumidores. Em 97, foram 6,61 interrupções.
"Esses dados comprovam a queda na qualidade do serviço prestado à população. A empresa está visando o lucro a qualquer custo", disse o presidente do sindicato, Artur Henrique da Silva Santos. Segundo ele, a qualidade de serviços da CPFL está caindo em decorrência das demissões no setor. Ele destaca também a falta de diálogo na negociação salarial.
Em 98, o lucro líquido da empresa foi de R$ 356,027 milhões, o que representou um aumento de 373% em relação a 97. Nesse período, o número de consumidores cresceu 3,42%. A relação consumidor/empregado passou de 438 em 97 para 572 no ano passado.
A CPFL, por meio da assessoria de imprensa, nega a queda de qualidade na prestação do serviço e nega também existir intransigência nas negociações salariais.



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