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Secretário admite dificuldades
da Folha Campinas
O secretário dos Recursos Humanos, Sérgio Paquelet Jansen
Ferreira, admitiu ontem que está
encontrando dificuldades para
cortar 40% da folha dos servidores comissionados.
Segundo o acordo entre a prefeitura e o sindicato, o percentual
deveria ser atingido até o dia 27 de
junho, dez dias após o término da
greve da categoria.
Até ontem, a prefeitura tinha
cortado 23% dos R$ 2,66 milhões
que são gastos mensalmente com
servidores comissionados, o que
corresponderia a R$ 611 mil por
mês.
"É difícil o corte. É preciso entender que os comissionamentos
são feitos em uma base política",
afirmou o secretário.
Segundo ele, há dois tipos de
servidores comissionados na prefeitura: os que foram contratados
sem concurso para ocupar cargos
em comissão e os funcionários de
carreira que são comissionados
em cargos de confiança.
Os primeiros servidores custam
R$ 2 milhões por mês para a prefeitura. Com a parte referente ao
comissionamento dos funcionários de carreira são gastos mais R$
660 mil, segundo a prefeitura.
Críticas
Segundo Fábio Custódio, o sindicato vai condicionar a continuidade das negociações com a prefeitura, prevista para terminar no
próximo dia 31, ao corte dos 40%.
"A prefeitura não cumpriu a
parte dela e não cortou os 40%
dentro do prazo. Portanto, precisamos de mais prazo para negociar com o Executivo", afirmou
Custódio.
Ele afirmou que dos 23% da folha que já foram cortados, a Secretaria da Saúde seria a responsável
por quase a metade.
"A Câmara Municipal, que
sempre ajudou os servidores durante a última greve, acabou sendo a grande vilã, porque quase
nada foi cortado por parte do Legislativo", afirmou o sindicalista.
Balanço
O presidente da Câmara Municipal de Campinas, vereador Tadeu Marcos Ferreira (PMDB),
afirmou ontem que não sabe ainda o número de servidores comissionados na Câmara que foram
cortados.
Segundo ele, até o final do mês
será divulgado um balanço com o
número de comissionados cortados e o percentual que eles correspondem no quadro de funcionários cedidos à Câmara.
O presidente da Câmara afirmou que pretende cortar o mesmo percentual fixado na prefeitura e que está conversando com os
vereadores para definir os nomes
dos funcionários.
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