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Bispo de Jundiaí defende magistrado
da Folha Campinas
O bispo diocesano de Jundiaí,
dom Amaury Castanho, disse que
apóia o ex-juiz da Infância e da Juventude da cidade, Luiz Beethoven
Giffoni Ferreira, e admitiu ter recebido em sua casa, em 1997, dois casais de alemães que vieram adotar
crianças no município.
"Não tenho dúvidas sobre a retidão da intenção dele (juiz) em favor da criança e do menor abandonado agredido pelos seus pais. Sou
inteiramente a favor das adoções,
mesmo as internacionais, que são
gestos de amor", disse.
De acordo com Castanho, devem
ter prioridade os parentes dos pais
e depois os casais brasileiros em
adoções. "Em último lugar, nada
impede a adoção por parte de um
casal estrangeiro", disse o bispo.
Dados do Tribunal de Justiça demonstram, no entanto, que o ex-juiz de Jundiaí dava prioridade às
adoções internacionais.
Jundiaí foi líder em adoções internacionais no Estado no período
entre 92 e 98, com 204 processos.
Outro procedimento do juiz que
é alvo de investigações é a rapidez
nas decisões para destituir o pátrio
poder dos pais.
De acordo com a lei, toda destituição necessita, anteriormente,
ter um trabalho social com a família e com a criança.
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