Campinas, Segunda-feira, 26 de Junho de 2000


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Morador apóia, mas desconfia

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O funcionário público aposentado Mauro Soares, 69, é um dos moradores da avenida que serve como rota de fuga para motoristas em Sumaré. Para ele, a implantação do pedágio será boa, mas espera que a determinação que moradores locais não paguem seja cumprida.
Segundo Soares, o tráfego no local é intenso durante a semana. "Há muitos caminhões passando nessa avenida", disse.
"Os moradores pedem há muito tempo a construção de lombadas e fiscalização. Pagamos nossos impostos", disse.
Para Soares, o pedágio pode criar um novo problema para a população. "Meu filho, por exemplo, têm dois carros, um com placa de Campinas e outro com a de Monte Mor, como ele fará para ficar isento da tarifa?"
O pintor Jonas Castrim do Prado, de Sumaré, disse ser a favor da proposta, desde que os moradores locais não paguem mais pela solução do problema.
Segundo ele, a população sofre com o trânsito intenso. Ele aponta a deterioração do pavimento e o risco de acidente como principais problemas.
Uma das vias do município usada como rota de fuga do pedágio da Anhanguera passa em frente a duas escolas, colocando em risco a vida de crianças.
O universitário Cristiano de Almeida, 22, que foge do pedágio de Nova Odessa passando por Sumaré disse concordar que o tráfego na cidade é prejudicial, mas acusa o governo de cobrar tarifas excessivas.


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