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Morador apóia, mas desconfia
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
O funcionário público aposentado Mauro Soares, 69, é um dos
moradores da avenida que serve
como rota de fuga para motoristas em Sumaré. Para ele, a implantação do pedágio será boa, mas
espera que a determinação que
moradores locais não paguem seja cumprida.
Segundo Soares, o tráfego no local é intenso durante a semana.
"Há muitos caminhões passando
nessa avenida", disse.
"Os moradores pedem há muito tempo a construção de lombadas e fiscalização. Pagamos nossos impostos", disse.
Para Soares, o pedágio pode
criar um novo problema para a
população. "Meu filho, por exemplo, têm dois carros, um com placa de Campinas e outro com a de
Monte Mor, como ele fará para ficar isento da tarifa?"
O pintor Jonas Castrim do Prado, de Sumaré, disse ser a favor da
proposta, desde que os moradores locais não paguem mais pela
solução do problema.
Segundo ele, a população sofre
com o trânsito intenso. Ele aponta
a deterioração do pavimento e o
risco de acidente como principais
problemas.
Uma das vias do município usada como rota de fuga do pedágio
da Anhanguera passa em frente a
duas escolas, colocando em risco
a vida de crianças.
O universitário Cristiano de Almeida, 22, que foge do pedágio de
Nova Odessa passando por Sumaré disse concordar que o tráfego na cidade é prejudicial, mas
acusa o governo de cobrar tarifas
excessivas.
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