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CPI espera por nova prisão do advogado Arthur Mathias
da Folha Campinas
A CPI do Narcotráfico espera
para esta semana que o TJ (Tribunal de Justiça) julgue o pedido de
habeas corpus do advogado Arthur Eugênio Mathias e revogue o
pedido de liminar para sua soltura.
O sub-relator da CPI do Narcotráfico em Campinas, deputado
federal Celso Russomano (PPB-SP), se reuniu na última sexta-feira com o presidente do Tribunal
de Justiça, o desembargador Márcio Botilha.
Segundo Russomano, o presidente do TJ ficou "estarrecido
com as informações fornecidas
pela CPI sobre a organização criminosa em Campinas".
"A cópia das fitas e transcrições
dos depoimentos prestados à CPI
estão sendo enviados ao Tribunal
de Justiça para justificar os pedidos de prisões temporárias feitos
pela comissão", disse.
Para o deputado, o TJ deu liminar para soltar o advogado porque não houve tempo para o envio das cópias das fitas e transcrições dos depoimentos colhidos
pela CPI em Campinas.
Amanhã, o TJ deve julgar os pedidos de habeas corpus do delegado Ricardo de Lima e do investigador Antônio Lázaro Constâncio, o Lazinho.
Os deputados da CPI acreditam
que o TJ não dará os habeas corpus, o que garantiria liberdade
para os dois.
O tribunal requisitou anteontem mais informações à Corregedoria de Justiça de Campinas para
analisar o pedido de habeas corpus do delegado Ricardo de Lima,
preso na semana passada a pedido da CPI do Narcotráfico.
Lima teve a prisão temporária
decretada, acusado por formação
de quadrilha e corrupção.
Segundo despacho de anteontem, o TJ deverá esclarecer "como
evoluíram as providências de
produção de provas, nos autos do
inquérito".
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