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SAÚDE
Albert Sabin e Centro de Saúde da Vila Ypê negam
Pai culpa hospital e posto de saúde de Campinas por morte de bebê
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
O garçom José Gabriel Galdino,
35, registrou anteontem, no 5º
Distrito Policial, em Campinas,
um boletim de ocorrência acusando o hospital Albert Sabin e o
Centro de Saúde da Vila Ypê de
negligência médica.
Segundo Galdino, seu filho de
15 dias morreu no último sábado
na UTI (Unidade de Terapia Intensivo) da Maternidade de Campinas. O motivo teria sido falta de
oxigenação na hora do parto, de
acordo com ele.
Galdino disse que, no último dia
10, sua mulher, Gilmara Aparecida Julio, caiu e bateu a barriga no
chão. Ele disse que Gilmara foi
atendida no hospital Albert Sabin
e no Centro de Saúde da Vila Ypê.
Ela teria sido aconselhada por
médicos a aguardar o trabalho de
parto. Gilmara entrou em trabalho de parto quatro dias depois
em sua própria casa.
Para Galdino, era necessária a
realização de uma cesariana.
Segundo Haydee Lima, coordenadora do Centro de Saúde da Vila Ypê, Gilmara estava com 39 semanas e quatro dias de gestação,
quando passou pela última vez no
centro.
Ela realizou todo o acompanhamento da gravidez no local.
"O tempo mínimo para realizar
uma cesariana, numa gestação
normal, são 40 semanas", disse a
coordenadora.
Haydee informou que Gilmara
é mãe de quatro filhos, e não apresentava nenhum problema que
obrigasse uma cesariana naquele
momento.
O Hospital Albert Sabin informou, por meio da assessoria de
imprensa, que está analisando o
prontuário da paciente e hoje terá
um parecer sobre o atendimento.
A direção da Maternidade de
Campinas foi procurada pela Folha, mas não comentou o caso.
A polícia vai abrir inquérito para investigar a morte do bebê.
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