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CPI apura ligação de taxistas com tráfico
RICARDO BRANDT
free-lance para a Folha Campinas
A CPI do Narcotráfico da Assembléia Legislativa de São Paulo
começou a investigar o envolvimento de taxistas das cidades de
Campinas e Jundiaí com o tráfico
de drogas.
O presidente da CPI, o deputado estadual Dimas Ramalho
(PPS), disse que suspeita que taxistas são usados para o transporte de drogas nas duas cidades. A
suspeita surgiu após denúncia
anônima.
"É um meio acima de qualquer
suspeita para entregar as drogas.
Nenhum policial vai parar um taxi para fazer revista", disse o presidente da CPI.
Um motorista de táxi de Campinas ouvido pela Folha, que pediu para não ser identificado, disse que o esquema é conhecido entre a categoria e acontece porque
os envolvidos recebem dinheiro a
mais para a viagem.
O delegado da Dise (Delegacia
de Investigações Sobre Entorpecentes) de Jundiaí, Antônio Dotta,
disse que na cidade a polícia já fez
uma apreensão de droga transportada dentro de um táxi.
O presidente do Sindicato dos
Taxistas de Campinas, Rubens
Góes, não foi encontrado ontem
para falar sobre o assunto.
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