Campinas, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999


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POLÍTICA
Promotora pede devolução de R$ 8 mi a Hortolândia
Promotoria pede cassação dos direitos políticos de Padovani

free-lance para a Folha Campinas

O Ministério Público do Estado pediu, em uma ação civil pública, a cassação dos direitos políticos do prefeito de Hortolândia (20 km de Campinas), Jair Padovani (PSDB), por oito anos.
Caso a ação seja acatada pela Justiça, o prefeito pode terminar seu mandato até o final do próximo ano, mas não pode se candidatar à reeleição.
O processo foi movido pela promotora Simone Horta, que considerou irregular as contratações de 300 funcionários temporários efetuadas pela administração em 97. A ação está tramitando desde o último dia 1º.
A ação pede o ressarcimento aos cofres municipais, com juros e correção monetária, de todo o dinheiro gasto com esses servidores. A prefeitura gastou com funcionários temporários cerca de R$ 240 mil por mês nos últimos três anos. A devolução pode chegar a R$ 8,6 milhões.
A promotora pede ainda que todos os servidores contratados em regime temporário sejam demitidos e suas contratações seja consideradas nulas.
O chefe de gabinete da prefeitura, Renato Cardoso, disse que a administração já abriu concurso público para não ter mais de contratar servidores temporários.
Segundo ele, a partir de 1º de janeiro a prefeitura não vai ter mais nenhum temporário.
"Tivemos problemas quando assumimos em 97 porque todos os serviços eram terceirizados e os contratos foram cancelados. Chegamos à prefeitura e não havia funcionários", afirmou.
De acordo com ele, a Prefeitura de Hortolândia ainda não foi notificada sobre a ação.


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