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POLÍTICA
Promotora pede devolução de R$ 8 mi a Hortolândia
Promotoria pede cassação dos direitos políticos de Padovani
free-lance para a Folha Campinas
O Ministério Público do Estado
pediu, em uma ação civil pública,
a cassação dos direitos políticos
do prefeito de Hortolândia (20
km de Campinas), Jair Padovani
(PSDB), por oito anos.
Caso a ação seja acatada pela
Justiça, o prefeito pode terminar
seu mandato até o final do próximo ano, mas não pode se candidatar à reeleição.
O processo foi movido pela promotora Simone Horta, que considerou irregular as contratações de
300 funcionários temporários efetuadas pela administração em 97.
A ação está tramitando desde o
último dia 1º.
A ação pede o ressarcimento
aos cofres municipais, com juros
e correção monetária, de todo o
dinheiro gasto com esses servidores. A prefeitura gastou com funcionários temporários cerca de
R$ 240 mil por mês nos últimos
três anos. A devolução pode chegar a R$ 8,6 milhões.
A promotora pede ainda que todos os servidores contratados em
regime temporário sejam demitidos e suas contratações seja consideradas nulas.
O chefe de gabinete da prefeitura, Renato Cardoso, disse que a
administração já abriu concurso
público para não ter mais de contratar servidores temporários.
Segundo ele, a partir de 1º de janeiro a prefeitura não vai ter mais
nenhum temporário.
"Tivemos problemas quando
assumimos em 97 porque todos
os serviços eram terceirizados e os
contratos foram cancelados. Chegamos à prefeitura e não havia
funcionários", afirmou.
De acordo com ele, a Prefeitura
de Hortolândia ainda não foi notificada sobre a ação.
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