Campinas, Sexta-feira, 30 de Março de 2001
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OUTRO LADO Empresa informou que nova área contaminada não fica próxima às residências do Recanto dos Pássaros e nega omissão Shell se diz "perplexa" com as acusações
DA FOLHA CAMPINAS FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS A vice-presidente da divisão química da Shell Brasil, Maria Lúcia Pinheiro, disse ontem que a empresa está "perplexa" com as acusações de omissão feitas ontem pelo promotor de Paulínia Gilberto Porto Camargo. "Nós fizemos a autodenúncia. Quer mais transparência que isso?", disse Maria Lúcia. Ela afirmou que todas as informações necessárias foram fornecidas pela Shell e estão incluídas no processo. "Não omitimos nenhuma informação", declarou a vice-presidente à Folha. Maria Lúcia disse que vai apresentar ao Ministério Público uma relação de todos os produtos manipulados e produzidos pela unidade de Paulínia. A vice-presidente disse que a detecção de contaminação em outra área é parte do processo intensivo de monitoramento da empresa. Segundo ela, o local não fica próximo às residências dos moradores do Recanto dos Pássaros. "Portanto não há nenhum risco para a saúde deles. A tecnologia de química fina (como é chamada a fabricação de oxidantes) foi vendida pela Shell para todo o mundo", disse Maria Lúcia. Ela afirmou ainda que não iria se posicionar sobre a assinatura do TAC e sobre a data para a realização dos exames porque não havia sido notificada oficialmente. A Shell voltou a reafirmar ontem que não usou metais pesados. Segundo a empresa, essa informação era conhecida pela população local e pela Justiça. De acordo com a empresa, a acusação de que ela teria poluído o rio Atibaia e o complexo industrial de Paulínia pode atrasar a solução dos problemas que surgiram no período que a empresa esteve instalada na cidade. Texto Anterior: Ambiente: Shell admite nova contaminação de área Próximo Texto: Ministério diz desconhecer o assunto Índice |
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